quarta-feira, 27 de maio de 2015

Karl Marx



Karl Heinrich Marx (Tréveris5 de maio de 1818 — Londres14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economistafilósofo,historiadorteórico político e jornalista.
Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem a uma apátrida, uma sociedade sem classes chamada de comunismo. Junto com a crença na inevitabilidade do socialismo e do comunismo, Marx lutou ativamente para a implementação do primeiro, argumentando que os teóricos sociais e pessoas economicamente carentes devem realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e trazer a mudança sócio-econômica.














O Conceito de Ideologia em Karl Marx


O conceito de ideologia em Marx

Para entender o pensamento de Karl Marx, propomos que antes tracemos o significado de uma palavra a ele fortemente associada: ideologia. Ideologia é uma palavra de múltiplos significados, contudo,  nos limitaremos a tratá-la enquanto um “Conjunto de idéias que procura ocultar a sua própria origem nos interesses sociais de um grupo particular da sociedade. Esse é o conceito utilizado por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895).  É nesse significado que iremos aprofundar nossa análise.O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida e as idéias aparecem como motor da vida real. (...) No marxismo posterior a Marx, sobretudo na obra de Lênin, ganha um outro sentido, bastante diferente: ideologia é qualquer concepção da realidade social ou política, vinculada aos interesses de certas classes sociais particulares.Através da ideologia, são construídos (produzidos)  imaginários  e lógicas de identificação social cuja  função seria escamotear o conflito (entre as classes sociais), dissimular a dominação e ocultar a presença do particular, dando-lhe a aparência de universal. (...) É possível, também, perceber que o discurso ideológico, na medida em que se caracteriza por uma construção imaginária (no sentido de imagens da unidade do social), graças à qual fornece aos sujeitos sociais e políticos um espaço de ação, deve necessariamente fornecer, além do corpus de representações coerentes para explicar a (realidade social), um corpus de normas coerentes para orientar a prática (política).Ideologia e hegemonia – Somente se levarmos em conta o advento e a natureza do Estado moderno (poder soberano aplicado sobre toda uma nação), poderemos compreender a função i.mplícita ou explícita da ideologia, sua tentativa para fazer com que o ponto de vista particular da classe que exerce a dominação (política) apareça para todos os sujeitos sociais e políticos comouniversal, e não como interesse particular de uma classe determinada.  Por influência de Karl Marx, a palavra ideologia tornou-se largamente utilizada nas ciências humanas de nossa época com o significado de sistema de idéias que elaboram uma "compreensão da realidade" para ocultar ou dissimular o domínio de um grupo sobre o outro.Nesse sentido, a ideologia tem funções como a de preservar a dominação de classes apresentando uma explicação apaziguadora para as diferenças sociais. Seu objetivo é evitar o conflito aberto entre dominadores e dominados. A ideologia, portanto, seria uma forma de consciência, mas uma consciência parcial, ilusória e enganadora que se baseia na criação de conceitos e preconceitos como instrumentos de hegemonia.

A naturalização enquanto recurso ideológico

Vimos que a principal função da ideologia é ocultar a existência do conflito de classes. Este conflito cujas bases são as diferenças histórico-econômicas entre a classe dominante e a classe subalterna.
O discurso ideológico não nega a desigualdade entre os segmentos sociais. Seria uma ingenuidade fazê-lo, uma vez que a desigualdade social é visível, mas nega que essa diferença tenha como pano de fundo a razão histórico-econômica. Para explicar as diferenças sociais a ideologia utiliza-se de vários recursos. O mais comum é o recurso à naturalização.
A naturalização é a tentativa de justificar as desigualdades sociais remetendo-se a supostas causas naturais. Sob a ótica do naturalismo, a situação de inferioridade econômica entre as pessoas ocorre devido a fatores como a “raça” (etnia) e o sexo (gênero). O racismo e a discriminação por gênero (machismo e feminismo) são, portanto, tentativas ideológicas de explicação da desigualdade social através do recurso à naturalização. O grupo social hegemônico, que se encontra no poder beneficia-se do recurso à naturalização porque, através dele, se permite estabelecer uma hierarquização de grupos. Depois coloca-se como topo dessa hierarquia.

Fonte: http://praxishistoria.no.comunidades.net/


A Função Social da Ideologia

Na perspectiva marxista , a ideologia é um conceito que denota "falsa consciência": uma crença mistificante que é socialmente determinada e que se presta a estabilizar a ordem social vigente em benefício das classes dominantes. Quando a ideologia da classe dominante sofre sérios abalos, devido ao surgimento de conflitos sociais (contradições sociais), há riscos de ocorrer uma ruptura da ordem social vigente por um movimento revolucionário.
Historicamente, a burguesia também foi uma classe revolucionária que rompeu com a ordem social do feudalismo e impôs o modo de produção capitalista. Portanto, Marx argumenta que na ordem social capitalista, o proletariado, ou seja, todos aqueles que não são proprietários dos meios de produção e precisam vender sua força de trabalho para sobreviver - são os sujeitos depositários da
esperança de uma ruptura revolucionária.
Para que isso ocorra, entretanto, o proletariado precisa primeiramente romper com a ideologia burguesa. E isso só se torna possível quando ele toma consciência de sua condição de classe dominada e explorada.

Uso corrente do termo "ideologia"

Nas pesquisas sociológicas empíricas (ou seja, de caráter não-teórico), é bastante comum o emprego do termo ideologia. Porém, ele é utilizado como recurso metodológico.
O objetivo é somente descrever o conjunto de ideias, valores ou crenças que orientam a percepção e o comportamento dos indivíduos sobre diversos assuntos ou aspectos sociais, como, por exemplo, as opiniões e as preferências que os indivíduos têm sobre o sistema político vigente, a ordem pública, o governo, as leis, as condições econômicas e sociais, entre outros.




Charges 















Fonte: capbunifesp.wordpress.com












Trabalho Elaborado Por: Gabriel Alves Archanjo   Nº06 2D
                                         Julia Alves Augusto        Nº14 2D
                                         Julio César P. Amici       Nº16 2D
                                         Guilherme Henrique       Nº11 2D

Nenhum comentário:

Postar um comentário